O Galo tem o melhor hino do mundo, o mascote mais doido do Brasil, o manto da massa.
De todos os símbolos do Galo, isto é, do Clube Atlético Mineiro, o escudo era o único que tinha algo a melhorar.
As letras soltas tinham significado, mas o A era descentralizado, no alto tinha um espaço não aproveitado, o desenho das letras não tinha personalidade.
Mais que tudo, parecia que faltava o dono da festa: o Galo.
Por isso, desenhamos um escudo que contempla o Galo de várias vistas:
de corpo inteiro, imponente, base aberta, asas estendidas;
bico aberto, língua pra fora, gritando para o sol (a nossa estrela amarela é o sol), a crista sobre o bico e barbela embaixo;
um close na crista e suas pontas.
Mantivemos as três letras, CAM, mas agora elas são mais que letras: são o Galo.
O novo escudo respeita a tradição e reforça nossa história: liga os brasões mais conhecidos com o primeiro escudo do clube.
Do formato oval original, passando pelas transformações ao longo das décadas e pela adoção do mascote nos anos 40, chegamos à nova versão: três letras em destaque, como no início, e o Galo ocupando o lugar de honra no brasão — como se este Galo, de hoje, tivesse vindo daquele ovo.
Para arrematar, além do Galo, o monograma é a paisagem em que o Galo vive: as montanhas de Minas, em especial, a Serra do Curral.
Tudo unido em um monograma simétrico, bonito, fácil de aplicar, fácil de desenhar: apenas dois traços.
E, com linhas grossas, a versão invertida ainda tem peso, ampliando as possibilidades de aplicação do escudo — inclusive a uma só cor.
Ainda foram desenhadas versões alternativas do escudo, do monograma, do primeiro escudo, um galo heráldico na forma do monograma, padrões, variações de estilo, produtos derivados.
Um projeto completo para aplicar a marca em qualquer suporte, para derivar a marca com liberdade sem perder a identidade.
